A linha do horizonte se avermelha, agora o sol se vai A sombra pouco a pouco escala o arco, a tarde cai Os homens calam-se diante do crepúsculo Solene sombra sobre estrada Sou eu quem devia Voltar, mas é cedo Ali na direção da serra as luzes de uma aldeia vão Trazer um pouco de conforto a toda solidão Pessoas passam calejadas em alma e músculo Perguntas muitas sobre nada Sou eu (Não posso voltar agora) Quem devia (A guerra não terminou) Voltar (mil léguas estrada afora) Mas é cedo (Sem tréguas ainda eu vou) Escute as canções de guerra Os sinais, as razões da terra Alimentando a alma eu bebo vinho, eu trago música Sei que uma vida é uma vida sempre única Diante do amor o mundo é minúsculo Eu não profano a jornada