Toda vez que a vida me parece sem saída Eu procuro logo me lembrar Mágicas palavras de um velho alquimista Um dia o ouro ao pó retornara De que vale violência, orgulho, vaidade Tudo isso o vento varrera Vai viver a vida no meio da tempestade Quem não conjugar o verbo amar Mais de mil histórias tem na cabeça Em cima da mesa a natureza Diz que tudo aquilo que ha no planeta Para ele já perdeu a surpresa Viver, sorrir Chorar, viver Morrer, voltar Anos e anos de transmutação da matéria, Deixaram a humanidade assim. Na boca da noite, à beira do caos. É preciso, que mil línguas de fogo Queimem na escuridão, Para ele entrar de novo em sintonia Com a felicidade de existir.